Carrego um milhão de ansiedade que nunca foram minhas e outras que serão, mas que estão vivas no tempo errado. Um mar cheio de surpresas, uma profundidade misteriosa que vive dentro de mim. Ninguém entenderia o meu caos.
A força da água já destruiu diversos países, é como se Atlântida estive perdida dentro de mim. Como uma angora estou no fundo de mim, longe, como se quisesse parar alguma coisa. Ninguém apostaria uma vida como eu apostei. E deve haver uma saída para cada aposta errada, cada escolha mal pensada. Nem que todos os muros estejam pichados, todas as cartas e provas queimadas, mesmo que tudo desapareça e as ruas fiquem desertas de algo vivo, mesmo que a chuva não pare e os arranhões fiquem mais profundos. As margaridas não serão impedidas de nascer. Nem agora, nem nunca!
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